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domingo, 4 de abril de 2010

VALE DA SOLIDÃO



Andando sem direção
divagando maus sentimentos
nos passos do desespero
da angústia, pranto e lamentos

Se encontram estradas e trilhas
prá um deserto sem demarcar rota
aos caminhos da depressão
numa ida que é quase sem volta

Miragens e sons distorcidos
qual murmúrios de rios e cascatas
dores que uivam como os ventos
que sopram montes e matas

Rochas e mares bravios
onde bradam por socorro os aflitos
e o vale da solidão responde
com ecos dos seus próprios gritos

Men@
®

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O MeNiNo SeM JuIzO foi escrever versos nas estrelas.
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