Desde a infância escrevia
com lápis num papel a rabiscar
e lembro em minha mãe a alegria
contida no olhar e nos lábios que sorriam
ao comentarem aqueles que os liam
que eram em versos poesias
Muito foi escrito
em papéis levados pelos ventos
antigos pensamentos no tempo se perdia
sem registros ou arquivos alguns no fogo ardiam
melodias esquecidas desse trovador apaixonado
que sob uma janela cantava noite e dia
A janela se fechou
a mim trovador não mais se abria
romance terminado num balde de água fria
alí morreram versos, canções e alegrias
restando somente enfermas emoções
calando a voz da sublime poesia
Mas o olhar de minha mãe
encantava-me e seus lábios sorriam
me fez renascer curando a ferida que havia
e minhas mãos passaram a registrar
inspirações d'alma em versos rimados
num blog criado para minhas poesias
São poemas que hoje contei "quinhentos"
e escrevi mais um, não me levem a mal
pois o que me mantém vivo é esse amor
que agradeço aos que se dedicam em ler
esse dom que recebí do nosso "Criador"
como presente de Pai para Filho
e hoje é Natal !!!
Men@
®
Muitos parabéns, amigo Poeta.
ResponderExcluirContinue a oferecer-nos seus belos versos para celebrar mais 500, multiplicados por outros tantos. Um abraço!