Almas nuas
alvas em candura
noite escura na imensidão
Vagueiam
de pontos distantes
duas peregrinas na solidão
Se guiam
pela luz da lua nova
no silêncio da imensa vastidão
Sem saber
uma da outra a existência
percorrem uma estrada prateada
Um rastro
deixado pela lua que sente
consciente delas suas procuras
Conhece
de ambas suas ternuras
contida em amor nos corações
Conspira
um plano com as estrelas
criar um atalho convergente
Nos caminhos
d'almas permanentes
errantes ao encontro inocente
Os astros
ao convite das estrelas
no infinito azul do céu se alinham
No universo
as galáxias distantes se aliam
ao plano se apresentam exuberantes
Uma explosão
rompe todos os silêncios
diante a um buraco negro que se forma
Se vê então
o sugar das dores e amarguras
que n'almas impregnavam espiações
Tudo é luz
a paz se faz reinar absoluta
plena calma n'almas em esplendor
Ouve-se um choro
seguido de um sorriso encantador
as almas se contemplam em alegria
O universo
assiste a mais um parto
nasce d'almas o inesperado eterno amor
Men@
®
ResponderExcluirEste poema é lindo ! Gostei muito, adoro tudo o que toque na origem divina, o Universo vendo então em poesia sensível, melhor!
Beijinhos!
http://lualibra.blogspot.pt/
Colisão d'almas num big bang perfeito!
ResponderExcluirMuitos parabéns, Men@!
Emocionante Men@s!!! Um maravilhoso 2013 para ti!
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