Pó da vida
do tudo que somos
sonhos e pensamentos
nos instantes flagrantes
lábios sedentos
Gota d'água
vapor de um céu infinito
fragmento de areia
no pedaço de um mar
afogado no grito
Um tudo acabar
nas imagens do templo
de orgulho vivido
bem mal enxergado
amor mendigado
Olhos se fecham
no piscar de um momento
em que a vida se apaga
se esvai nosso tempo
qual poeira no vento
Somos poeira
sem adubo no seio terra
que recebe a semente
quando o corpo se encerra
e tudo mais é poeira
poeira no vento...
Men@
®
Men@, são versos profundos e pungentes!
ResponderExcluirPoeira somos e o vento nos leva inexoravelmente.
Adorei!
Dulce, nossas almas além dos sonhos,
ResponderExcluirvivem em constante reflexão com nossa existência.
Grato pelo doce comentário.
besOSMen@