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quinta-feira, 13 de agosto de 2009

MAR DA ESPERANÇA


Naufragado nado afora,
pelo mar da esperança,
aprendi desde a infância
onde anda o sonho meu.

Na espuma inebriante,
que embala nossas vidas,
nessas praias incontidas
em amor se converteu.

Num profundo oceano,
dos desejos escondidos,
hoje eles são perdidos,
mas o sonho não morreu.

Nos balanços dessas ondas,
o meu nado é incessante,
em braçadas desconsertantes,
tento ao mar, vencer meu eu.

Seres desse mar imenso,
vêm a luta pela vida,
acompanham a saída
do meu pranto que verteu.

O amor se desfalece
e no mar desaparece
sem ouvir as minhas preces,
na distância se perdeu.

Mar de lágrimas te busca,
em olhares da lembrança,
nos sorrisos que na infância,
tatuou o corpo meu.

Na tristeza de um vazio,
nesse mar da esperança,
o amor desde criança,
vive um sonho, teu e meu.

Men@
®

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