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terça-feira, 11 de agosto de 2009

IRMÃS DO AMOR


Abatidos, cansados,
trancados estavam
batiam nas portas
mas não destrancavam

Por dores e espinhos,
pedras nos caminhos
qual fera acuada
num canto assustada

Pouco enxergavam
nem queriam ver
só ar respiravam
prá sobreviver

Lançados num poço
escuro e profundo
sem noção do tempo
e sem visão do mundo

Sós, abandonados
a deriva em um mar
clamavam socorro
e não eram ouvidos

Eis de repente
mãos diferentes
tocaram as feridas
prá cicatrizar

Alma carente
e coração inocente
abrem as portas
e param de sangrar

Renascem prá vida,
não sentem mais dor
Caridade e Amizade
as irmãs do Amor

Men@
®

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